psicologia forense e psicologia criminal

Psicologia Forense e Psicologia Criminal. Tudo que você precisa saber.

Psicologia em torno de atos criminosos

Quer trilhar o caminho da psicologia forense e está com dúvidas? Neste artigo separamos alguns pontos fundamentais sobre a Psicologia Forense, um campo de atuação essencial e muito promissor. Continue a leitura e confira!

O que é Psicologia Forense e Criminal?

A Psicologia Forense é um ramo de estudo que atua em conjunto com o Direito. Basicamente, essa ciência analisa as capacidades psíquicas dos réus, bem como seus comportamentos. Nesse sentido, a Psicologia Forense atua, principalmente, em processos jurídicos e investigativos.

Por meio de uma análise comportamental e psicológica, o psicólogo forense pode auxiliar na decisão judicial, pontuando se o réu é ou não capaz de responder pelos próprios atos, por exemplo.

Por sua vez, a Psicologia Criminal é uma ramificação mais específica que estuda o que leva uma pessoa a cometer um crime, tentando decifrar o comportamento criminoso. Para isso, essa teoria investiga os pensamentos, as razões, as emoções e as intenções que marcam o momento da transgressão. Assim como a Psicologia Forense, a Psicologia Criminal também auxilia em investigações policiais.

Psicologia forense: conceito e escopo de ação

Psicologia Forense é que parte da psicologia que se desenvolve dentro do campo jurídico específico e / ou órgãos dependentes, caracterizados por possuir próprias técnicas que o tornam uma ciência auxiliar neste campo.

A psicologia forense aborda o comportamento e os processos mentais que precisam ser explicados ou determinados durante um julgamento oral , pois o principal interesse desse ramo da psicologia é ajudar a obtenção da justiça. Além disso, a Psicologia Forense tem a particularidade de estar interessada no estudo da vítima para determinar as consequências psíquicas que ela sofre após o crime.

Qual é o trabalho de um psicólogo forense?

O psicólogo forense é o profissional especializado responsável pelo estudo da mente de um indivíduo que cometeu algum crime. Dessa forma, ele analisa o comportamento, o histórico de vida do sujeito, seu meio social e suas capacidades psicológicas.

Essa análise é feita por meio de pesquisas, entrevistas e testes psicológicos, com o objetivo de produzir materiais que possam ser usados como evidências do crime ou como provas de que o indivíduo não tem aptidão para responder legalmente por seus atos. Além disso, o psicólogo forense também observa se há propensão do crime ocorrer novamente, guiando as decisões do processo judicial.

Esse profissional também trabalha com o acompanhamento de pacientes, tentando entender seus anseios, inseguranças, traumas e desvios de comportamento, a fim de aplicar um tratamento adequado e poder ressocializar o indivíduo, evitando também a reincidência criminal.

Psicologia criminal: conceito e escopo de ação

psicologia criminal ou criminologia é responsável por estudar o comportamento e os processos mentais do indivíduo que cometeu um crime . A Psicologia Criminal, portanto, é responsável por estudar os desenvolvimentos e processos de natureza psicológica envolvidos na concepção e perpetração de atos criminosos.

Estudar os porquês e a maneira como o comportamento criminoso se manifesta de maneira distinta de outros comportamentos, abordando a observação científica de tipos de comportamentos criminosos, tipos de criminosos e crime como um fenômeno psicossocial.

Qual é o trabalho de um psicólogo criminal?

A psicologia criminal estabelece as bases teóricas e práticas para facilitar a tarefa dos psicólogos criminais. Eles elaboram o psicodiagnóstico com a intenção de prever um prognóstico e considerar um tratamento adequado, estudando a personalidade do criminoso. Da mesma forma, a psicologia criminológica integra o trabalho terapêutico que visa modificar o comportamento anti-social do sujeito.

Esse ramo, ao contrário do que se pensa, não é exclusivamente clínico, mas também se estende a estudos sobre o crime e os fatores psicológicos que o influenciam.

Entre as múltiplas tarefas que um psicólogo criminal pode realizar, podemos citar o seguinte: a realização de estudos de personalidade criminosa cujo objetivo é esclarecer os fatores psicológicos endógenos e exógenos que levaram ao comportamento criminoso, para ajudar o criminologista a estabelecer o perigo de um sujeito, perfil criminal nas agências de investigação, oferecer tratamento psicoterapêutico aos presos, etc.

Onde o psicólogo forense e psicólogo Criminal podem atuar?

Apesar da figura do psicólogo forense ser comumente relacionada aos tribunais, os campos de atuação são diversos, bem como os ambientes em que esse profissional se faz necessário.

Dentre os principais ramos, pode-se citar a presença desse profissional em:

  • Centros socioeducativos,
  • Presídios e unidades de detenção,
  • Programas de reeducação,
  • Centros de apoio a vítimas,
  • Abrigos,
  • Perícia criminal etc.

A grande parte dos psicólogos forenses trabalham como servidores públicos, ou seja, são concursados e atuam em instâncias governamentais. Contudo, também existem profissionais autônomos, que prestam, por exemplo, serviços de consultoria.

É preciso ressaltar também que a figura do psicólogo forense não está vinculada exclusivamente ao Direito Criminal e Penal. Além de atuar na esfera criminal, o psicólogo forense pode, por exemplo, atestar a capacidade para os atos da vida cível, como em casos de tutela e curatela em que pessoas com deficiência e idosos podem discutir em juízo se eles são aptos a cuidar e gerir a própria vida.

Por sua vez, o mercado de trabalho para essa área está cada vez mais amplo e competitivo, tendo em vista a crescente demanda por profissionais que atuam dentro do contexto de segurança pública.

Nesse sentido, além da sua função principal de análise comportamental e auxílio jurídico, o psicólogo forense também tem uma importante função social, assegurando os direitos à ressocialização, ao tratamento adequado e à dignidade da pessoa humana.

Ainda, esse profissional também é essencial para o estudo do quadro psíquico social, o qual se agrava com o aumento da violência e da desigualdade social.

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